TE CUIDA,IRMÃO

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NOSSOS PECADORES EMPEDERNIDOS

                                           NOSSOS PECADORES EMPEDERNIDOS
                                           (por ordem alfabética)


  


                                                                       ADROALDO BORBA
Universitário gaúcho,amante de escrever ,frequenta a Oficina do Conto,em Cachoeira do Sul.,onde,cada vez mais exercita seu talento.


É PRECISO SABER APROVEITAR O TEMPO LONGE DO ORGULHO

Nunca mais voltarão os esperançosos fins de tarde de sábado, quando tudo até a madrugada poderia acontecer. Mas não é possível adivinhar o quanto nossa vida é efêmera, e se pudéssemos, talvez pensássemos duas vezes antes de se tentar ser feliz, de dar um abraço, de correr atrás de um sonho. Tudo é tão evidente que por vezes, quando nos propomos a uma avaliação crítica, percebemos que nossa vida se torna uma utopia de realizações dos outros.
A começar por nossos jovens que perdem tempo em boates, bares, na companhia de pessoas que nada acrescentam ou buscam para suas vidas. No fim de semana vestem a calça jeans rasgada, a camisa preta com caveira; de preferência com abertura no peito para mostrar a tatuagem e cintura apertada a fim de realçar o corpo.  Há também aqueles com maquiagem aprimorada e perfumes caros, calçados de grife e bijuterias iguais a de atriz de novela. Já na casa noturna procuram um par, muitas vezes não precisa ser atraente, mas alguém apenas para ficar e com isso não ter de aturar a sacanagem dos colegas na saída por ter passado a noite em branco. Mas se der sorte e o cara for atraente e tiver carro, pode até rolar algo mais do que alguns beijinhos, sem se apegar muito e não interessa o nome nem o passado da pessoa, pois a balada está apenas começando.
Esse caminho só leva a solidão e por consequência, quando se dão conta da burrada que fizeram (isso se não rolar uma gravidez inesperada no meio do caminho) buscam nas drogas, no álcool, preencher o vazio deixado por eles mesmos, dentro do seu próprio coração ao distorcer os valores morais. O tempo precioso de suas vidas poderia ser gasto estudando para um concurso, ou para o vestibular, ou para uma prova da faculdade. Mas é considerado feio andar com um livro embaixo do braço, é mais bonito andar com uma garrafa na mão. Isto mostra o quanto os valores de nossa sociedade estão saturados. Nossos garotos precisam entender que é preciso estudar não só para o concurso da semana que vem, ou para uma prova na escola, mas que aquele que estuda estará sempre preparado para qualquer desafio.
Quando saio pelas ruas verifico o amontoado de gente ao redor de Postos de Combustíveis, passeando de carro pela avenida, ouvindo música alta na esquina – muitas dessas canções relacionadas ao cunho sexual, onde a poesia da letra dá lugar a sacanagem subentendida de alguma forma como: “Que tal se eu te abanco”- desfilando o seu bem inatingível. Onde está o objetivo de vida e o crescimento pessoal? Que dá lugar ao brio, a altivez, a soberba. A sensação de que "Eu sou melhor que os outros" por algum motivo: em especial por ter um Chevette Tubarão 1985 rebaixado com escapamento barulhento, vidro fumê e “rodas de liga” leve, ou por vestir uma calça de marca e um tênis igual ao do jogador de futebol que o pai comprou em 21 prestações na loja mais cara da cidade tendo que apertar o orçamento da casa; e segurar na mão esquerda uma garrafa de cerveja importada. Isto leva a ter uma imagem de si inflada, aumentada, não correspondendo a realidade. Surge com isso a necessidade de aparecer, de ser visto passando inclusive por cima de padrões éticos e vendo os outros minimizados.
Mas também vejo, em contraste, pessoas que trabalham a vida toda, dando duro, tendo que acordar às seis e meia da manhã, preparar a marmita para o almoço, fritar ovos para reforçar o café. Andar de ônibus uma hora e meia, dormindo com a cabeça recostada no assento, isso quando o coletivo não está lotado e ter que viajar em pé sujeitos aos sacolejos em cada curva e buraco. No trabalho, o sol forte, as mãos calejadas e o corpo físico esgotado, embora a mente sofra mais diante de tamanha pressão o que interfere também na atitude psicológica. É neste ponto que muitas pessoas não aguentam e procuram amenizar, tomando uma pinga no buteco da esquina no caminho de volta para casa, onde as contas do mês estão sobre a mesa, a mulher quer saber do supermercado, as crianças aguardam ansiosas por um doce ou ao menos por um abraço do pai. O tempo todo juntando dinheiro, longe da família dos amigos, e quando o corpo físico não responde mais param e se dão conta que os filhos estão crescidos e foram embora, os amigos se perderam e tudo só serviu para compreender que mais importante do que se matar trabalhando para os outros, sem adquirir nada para si, é dar um abraço carinhoso e dizer o quanto amamos alguém. Ainda mais depois de encaminhar toda a papelada da aposentadoria e obter uma resposta negativa, chegar em casa desapontado e ao ligar a televisão ouvir no noticiário,que alguns dos senadores votaram a favor da mudança na lei da Previdência Social, enquanto deputados fogem da policia com dinheiro na cueca. O projeto de vida idealizado para ir ao encontro da felicidade só trouxe solidão.
Essas pessoas, percebo, não fazem isso por mal. É que elas foram educadas sobre a visão do capitalismo: eu preciso de dinheiro, eu preciso ter carro, eu preciso ter,ter,ter,  para parecer superior. O outro tem, então eu preciso ser melhor do que ele. A verdade, porém, é que, na vida não precisamos ser o melhor, mas precisamos da companhia das pessoas que amamos para sermos felizes e, desta forma, aproveitarmos verdadeiramente o tempo que nos é oferecido, e que não voltará nunca mais. Quando estamos ao lado de quem nos quer bem, nossa autoestima é capaz de nos proporcionar sentimentos verdadeiros e enlouquecedores que fazem nosso coração bater diferente até percorrer as veias e inundar nossa alma sedenta. Diferente do prazer proporcionado pelo bem material, pelo nosso orgulho, orgulho esse que  é passageiro como uma droga que nos invade em frações de segundo e vai embora deixando a dependência.
Já que não temos como adivinharforma aproveitar verdadeirametoas que amamos para ser feliz e desta forma aproveitar verdadeiramete o te, então, quando a vida se oferece inteira para nós, temos que vivê-la, de maneira que nunca nos esqueçamos do que estamos fazendo com ela. É preciso que se viva de modo que tenhamos orgulho bem mais tarde, pela maneira como vivemos, e que tudo pode ser modificado, enfrentado. Mas como ainda não aprendemos a fazer o tempo voltar,  espero o dia em que as pessoas descubram que o sentimento é muito mais importante e necessário em nossa vida, do que o capitalismo idealizado pelo homem.

ADROALDO BORBA,JOVEM E PROMISSOR  TALENTO LITERÁRIO,OBRIGADA POR FAZER PARTE DESTA SELETA.

                                              ALFREDO DE MORAIS NETO



FRAGMENTO DOM TEXTO : A ESTÓRIA DE UM CASAMENTO CIGANO"

Ele já contava com seus cinquenta anos, um homem experiente, porém guardava a distinção do nosso povo. Barba ruiva cheia, cabelos grandes nos ombros, media a altura de uma porta de madeira,  a pele queimada pelas andanças brilhava o orgulho do tempo. Porém o que nos chamava a atenção era seu olhar. Todos os respeitavam, e quando lançava o olhar, era como uma lança nas entranhas de nossa alma. Ninguém ousava encara-lo. Era o grande de todos nós.
Chegou o dia do casamento enfim, a ciganada agitada, começava com as danças e as bebidas, era uma profusão de beleza e cores. As nossas barracas estavam iluminadas, as fogueiras acesas davam o ar de magia, os tocadores estava em estase, e todas as famílias, de todas as tribos já haviam chegado. As saias rodadas de seda enchiam os olhos de todos, os enfeites dos vestidos não se repetiam, era como um desfile de novidades.
                                                        BIOGRAFIA
                                    ALFREDO DE MORAIS NETO


Psicologo Clinico e Hospitalar
Especialização em Saúde Mental – IBPEX  
Sargento da PM - BA - Cargo de Psicologo Clinico.


  Educador – Psicologia do Trabalho, Relações Interpessoais, Educação para relação Étnico Raciais e de Gênero (Núcleo de Formação de Soldados da Policia Militar – Ba).


 Palestrante nas áreas: Psicologia do Trabalho, Relações interpessoais, Uso e abuso de álcool e outras drogas. (Uefs, Faculdade de Tecnologia e Ciências - FTC, Secretaria Municipal de Educação-Fsa-BA, Secretaria Municipal de Educação- Cabrália-BA, Direc, Senac, Sesc, Coelba, Kaiser-Sa, Belgo-Bearket, Rede Vida).
Professor na Ong Mirian Caldas – Grupo Caminhada de Ação Social. Aspectos motivacionais das escolhas sob a ótica da  Psicologia Social.


Comitê Técnico do PEAS/BELGO (Programa de educação Afetivo Sexual).


. Capacitador do PEAS/ARCELOR MITTAL.

 II Congresso Latino Americano, Havana, Cuba. (como Congressista com o artigo: “Um estudo sobre as representações do conceito auto-estima sob a ótica da Psicologia Social”.2007).
Professor convidado pela  Universidade do Minho em  Braga - Portugal


.Palestrante na Jornada Pedagógica sobre parâmetros curriculares Nacionais, Universidade Estadual de Feira de Santana.


 Líder Educador em Relações Internas e Externas, Coordenador Adjunto do Núcleo de Psicologia da Policial Militar (NPM) e Psicólogo Clínico.

Professor da disciplina: Relações Interpessoais e Educação para relações Étnico Racial e de Gênero do curso de formação de Soldados PM.
Psicólogo Clínico e do Núcleo de Qualidade e Humanização do Hospital Unimed de Feira de Santana
Participou do livro Antologias Poéticas (Poemas de mil Compassos) organizado pelo Escritor Elenilson Nascimento, Participou do livro Poetas de nossa era do Sesc.
Escreveu duas peças de teatro - Um dia para todo Sempre e Perdido no mundo das drogas.
Ator, participou de diversas peças baianas, em destaque "Amor pretexto para um texto" ganhador de textos inéditos por Marcus Morais.
Ganhou o prêmio em 1 lugar em frases, norte e nordeste promovido pelo  Banco Real
Artista Plastico òleo sobre tela.





                                                                                                 ALMIR TOSTA,HISTORIADOR      
  

Almir Tosta é natural de Petrópolis - RJ, Engenheiro, Pós-Graduado em Engenharia Econômica e especialista em Projetos Industriais e em Sistemas de Controle de Qualidade para Plantas Petroquímicas. Funcionário aposentado da Petrobrás,  dedica –se  à pesquisa e a escrita. É membro da Academia de Cultura da Bahia e do Instituto Histórico de Salvador, possuindo um vasto acervo cultural, além de oito livros publicados e vinte inéditos.


                        FRAGMENTOS DO TEXTO DE ALMIR TOSTA PARA A SELETA

                                                           "OS 7 PECADOS CAPITAIS"

                                                         

Ainda para a Igreja Católica, os pecados capitais não são perdoáveis sem que haja confissões e penitências, e destaca a soberba como o maior deles. Ora, se o indivíduo é desprovido de soberba, certamente aceitará com mais facilidade as outras proibições. O Catolicismo precisava justificar o purgatório que criara para os infiéis. Tinha que haver fatos que justificassem seus meios abstrusos de impor sua doutrina cristã, sem castigar suas pretensões de poder.
São Tomás de Aquino até que tentou amenizar, contrapondo os tais pecados com virtudes como generosidade, temperança, trabalho, tolerância, caridade, castidade e humildade. É, como diria a Cecília Meireles, ou isto ou aquilo...


ALMIR TOSTA,BRILHANTE HISTORIADOR SEJA BEM VINDO Á NOSSA SELETA!



                                           ALESSANDRO UCCELLO

Nascimento: 23 de março de 1960, São Paulo - SP 

Desde criança mora em Brasília. Escreve poesia desde a adolescência. Os primeiros livros foram publicados artesanalmente  como o S.Ó.S.(1976) e Horizonte Cerrado (1980). A partir de 2007,  publicou o  Eu com Verso  (2007), O Pingo e a Gota (infantil 2009), Terapoética  (2009), Lápis de Flor (infantil 2010), Dois Candangos em Verso (2012),Sítio Oitis (infantil, 2013), além de participações em edições no Brasil e em Portugal.







Vítima de esclerose lateral amiotrófica (ELA), doença degenerativa que afeta as células do sistema nervoso central que controlam o movimento dos músculos desde 2007, hoje utiliza um computador com quatro câmeras que registra o movimento de seus olhos, permitindo assim que ele possa se comunicar e escrever por meio da máquina, emprestada pelo Banco Central (BC), onde trabalhou. 

FRAGMENTO DO MAGNÍFICO TRABALHO DE UCCELLO,QUE RELACIONA OS 7 PECADOS CAPITAIS AOS DIAS DA SEMANA:


"Quinta assumo a soberba, sobro ao lado do diabo Lúcifer
aparelho o apartamento com espelhos, ainda sou o lider
poeta fantástico, QI 199, incomparável, nada de vaidade
A noite a fantasia vai devanear no fantasma da humildade."

UCCELLO,UMA FIGURA  DIGNA DE NOSSA REVERÊNCIA,POIS NOS MOSTRA QUE NÃO HÁ LIMITES PARA A INTELIGÊNCIA HUMANA.UM POETA MAIOR!
É COM MUITO ORGULHO QUE RECEBEMOS VOCÊ!

                                                       AMÁLIA GRIMALDI






Orgânica gentileza
(Amália Grimaldi)
Nesse dia quente e úmido
Moscas varejeiras
Disputam pedaço de areia
Emergentes desejos utópicos
Catálise de sal marinho
A espontaneidade perdida
A orgânica gentileza gratuita
Vínculo aglutinante que faz pedra
Dura contente macia
E por mais absurdo que possa ser
Esse instante, não vai durar.
Janela aberta. Brisa do mar
Ânimo e desânimo. Teoria das cores
O vento súbito traz no rastro
A nuvem da morte anunciada
Leviano punhal de chumbo
Eu vi. Sacaram-lhe o sol do seu dia
Alegria de prazer de mar e sal
A paisagem se modificou
E, lágrimas de chuva, se fizeram sentir.

BIOGRAFIA

Nasceu na cidade do Salvador, Estado da Bahia, em 15 de Novembro de 1943. Artista visual e escritora. Formação em Odontologia. Casada com Ernst Frank. Mãe d Avó de Manuela Grimaldi. Reside atualmente em Valença, Bahia. é graduada em Odontologia pela Ufba em 1972. No ano seguinte ingressou na Escola de Belas Artes da Bahia. Não completando o curso todavia. Como dentista serviu às comunidades indígenas do Alto Solimões e do Rio Araguaia junto à Funai (1974-1977, 1980-1982).e Fabiana Grimaldi Morou na Austrália de 1992 a 2002. As cartas que escrevera a familiares e amigos ajudaram-na a compor os seus primeiros poemas.
Ainda na região do Golfo da Carpentária, norte da Austrália, fez parte do corpo docente da Nhulunbuy High School ao lado da comunidade aborígine de Arnhem Land.
Trabalhou técnicas de linguagem para crianças com necessidades especiais - desenho, pintura, cerâmica e escultura.
Atividades literárias: Valença-Ba -2008 e 2010- Livros editados- poemas da sua autoria: “Quando” e “ A Casa da Rua do Cais do Porto”. Faz parte da II Antologia dos Escritores de Valença, Ba – “Rio de Letras”, por Araken Vaz Galvão.
Livros por editadar: “O Olho do Badejo”; prosa e poesia, “O Bonde do Rio Vermelho”; prosa e poesia, “Penas de Pardal”; poesia, “Se quebrado, considere pago...”; crônicas.
Atualmente escreve artigos e crônicas semanais para o Jornal Valença Agora.
É membro da Academia Valenciana de Letras – AVELA. Cadeira sob o número 38, Patrono: José Lins do Rego.

Está lançando o seu importante livro “A Filha do Padeiro Galego” pela Editora Pimenta Malagueta (Ba) pela qual participa ,também da Seleta “Traços E Compassos”.
 

Obras publicadas no site da UBE

·         » Colher rasa de escárnio

·         » Alma devassada

·         » Blasfêmia comum

·         » Tundras macias do mundo lilás

·         » No calor de fogueiras pagãs

·         » Perigo molecuar

·         » Poemas de Amália Grimaldi


LIVROS PUBLICADOS
A CASA DA RUA DO CAIS DO PORTO.
QUANDO,LIVRO DE POEMAS.
               POR ONDE SER
SEGUNDA ANTOLOGIA DOS ESCRITORES DE VALENÇA

NOVO LIVRO:

A FILHA DO PADEIRO GALEGO(ED. PIMENTA MALAGUETA,Ba)

SELETA "TRAÇOS E COMPASSOS"(ED. PIMENTA MALAGUETA)

AMÁLIA GRIMALDI,MULHER DE MUITAS FACES ARTÍSTICAS,ENOBRECE PELA SEGUNDA VEZ A NOSSA SELETA.

         ANA ROCHA




Ativista dedicada ao meio - ambiente,palestrante e escritora consciente do seu papel na salvação da natureza,Ana Rocha,dedica-se ,com afinco, a disseminar a cultura da preservação ambiental entre comunidades carentes.



                                                                            UM TEXTO DE ANA ROCHA

O pecado da avareza
Deu uma gargalhada sutil
Dentre todas as culpas
Eu sou a mais infantil.
Faço do homem um tolo
Sempre buscando a riqueza.
Sem nada aproveitar.
Vive com medo da pobreza
E por mais fortuna que tenha
Está sempre a mendigar.


ANA ROCHA PELA SEGUNDA VEZ ABRILHANTA AS PÁGINAS DA NOSSA SELETA.




ÂNGELO ROMERO




ÂNGELO ROMERO nasceu no Rio de Janeiro em 05/07/36 e mora a 20 anos em Petrópolis, RJ. É ator, autor, diretor e professor de teatro. Como escritor já escreveu 33 peças e publicou 12 livros: 6 romances, 4 de poesia, 1 de literatura infanto-juvenil e 1 de Curso de Teatro. Escreve crônica para o principal jornal da Cidade e é membro titular das Academias: Brasileira de Poesia e Petropolitana de Letras.



FRAGMENTOS DO TEXTO DE ÂNGELO ROMERO PARA A SELETA

A maior diferença entre o econômico e o avarento é que quem sabe fazer economia consegue, em muitos casos, ficar bem de vida. Já o avarento, talvez até por castigo, não consegue. Cadeado era um exemplo vivo. Estava sempre num “miserê” de dar pena. E olha que ele vivia a sonhar com a sorte grande. Jogava no Bicho sempre que lhe sobrava uns tostões. Certa ocasião se deu ao luxo de comprar um bilhete inteiro de loteria. Gastou na compra do bilhete o dinheiro que teria que pagar nas compras da semana. Ao chegar da rua, falou para a mulher:
            - Recebi um aviso de meu anjo de guarda. Sonhei com um milhar e comprei um bilhete inteiro. Nossa vida vai mudar minha Berê. Guarde esse bilhete no nosso oratório, sob os pés da Santa Edwige.

ESCRITOR,ATOR,DIRETOR DE TEATRO,CAÇA - TALENTOS ,ÂNGELO ROMERO É UM PRESENTE PARA NOSSA SELETA.





                                         ANTONIO BARRETO,O REI DO CORDEL



UMA AMOSTRA DO TALENTO DO MESTRE

Na imprensa em geral
Tem sido noticiado
Um fato bem curioso
Deveras inusitado:
Que o acarajé baiano
Agora foi rebaixado!
É que a FIFA proibiu
A venda desse manjar
Na Arena da Fonte Nova
Onde ali vamos mostrar
Jogos da Copa do Mundo
Para todo o além-mar.


MESTRE  BARRETÃO,TANTO TALENTO NÃO CABE NUMA SELETA,MAS,ESTÁ NOS NOSSOS CORAÇÕES.

              ARLETE TRENTINI







Sou a Arlete Trentini dos Santos.
Nascida em terras catarinenses, Dona Emma,  em 16 de maio de 1952.
Filha de José Honório Trentini e de Amália Giotti  Trentini.
Casada com o poeta Julio Cesar Bridon dos Santos desde 1969.
Uma mãe e avó de bem com a vida.
Meus livros infantisl “Histórias da  Vovó Arlete” lançado em 2010
 Piloto o cãozinho amigo.(bilingui português &inglês)lançado na Book Expo de New York em2012

Participações:
Concurso nacional e internacional para mulheres escritoras
Antologias  das editoras: Guemanisse,Literarte Delicatta,Iluminatta,Al Print, Cbje,Oficina doLivro,Universitária  da UFPB...
Prêmios:    Medalha  QUALITE SUPRÊME   RECONHECIMENTO DA “ L’ACADÊMIE PARISIENNE DE LA LITTÉRATURE POUR ENFANTES,Medalha Carlos Scliar,
Troféu  Academia de Letras de Nova Trento,Prêmio Literário Cláudio de Souza,Destaque Academia Niteroiense de Belas artes,Premio Artístico Interarte, Troféu Homenagem da Prefeitura Municipal de Gaspar,Honorable Mentíon in New York,Moção de Reconhecimento e Aplausos &Camara de Vereadores de Gaspar
.
Participo: Recanto das Letras  com: Poesias, mensagens, crônicas, contos, frases, pensamentos, haikais e outros gêneros literários.

Red de escritores de Coquimbo (Chile)
Portal do Poeta brasileiro
Câmara brasileira de jovens escritor.
MEMBRO DA  ACADEMIA DE ARTES DE CABO FRIO- ARTPOP
MEMBRO DA ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DE VALPARAISO- ALAV
COMENSADORA DA ACADEMIA DE LETRAS DE GOIÁS VELHO

Emai-l.    arletesan@terra.com.br

FRAGMENTOS DO TRABALHO DA ESCRITORA ARLETE TRENTINI

                                                             INVEJA

                                " Foram convidadas 15 meninas e 15 rapazes para dançarem a valsa e apagarem as velinhas enquanto dançavam. Esta foi uma novidade que dona Clotilde trouxe de uma das cidades em que morou antes.  As coleguinhas   da escola só falavam nesta festa. Todas estavam animadas,falando dos vestidos que iriam usar...
Eliza era uma mocinha muito bonita,mas queria ser a  mais linda da festa . Ela era aniversariante e não queria que nada tirasse o brilho deste dia.
Um dia antes da sua festa , chegando a casa de dona Hilária viu   por de trás da cortina da salinha de costura Débora provando um lindo vestido. Era branco rebordado de pequenas perolas e miçangas.  Mãe e filha conversavam animadas e felizes..."

DONA DE UM INVEJÁVEL CURRÍCULO ,ARLETE HONRA NOSSA SELETA COM A SUA PARTICIPAÇÃO.




Carlos Souza Yeshua
                                                                     




Carlos Souza de Jesus nasceu no município de Mairi – Bahia. É jornalista (DRT 6034BA) e profissional de marketing, pós-graduando em Comunicação e Política pela Universidade Federal da Bahia UFBA. Tem atuado na área de assessoria de imprensa e marketing pessoal para escritores, instituições culturais e artistas de modo geral. Também é radialista, professor, palestrante e atualmente coordenador da União Brasileira de Escritores – UBE/BA.
Autor da biografia João Alfredo Domingues - Pau pra toda obra: A saga de um português em terras angolanas e brasileiras (Ed. Òmnira/BA-2012) e do livro Revolução Pessoal – Seu Próximo Desafio (Ed. Òmnira/BA-2007).
 Organizador das coletâneas Carta ao Presidente - Brasileiros em busca da cidadania (Ed. Òmnira/BA-2012) e Carta ao Presidente - O que deseja o brasileiro no séc. XXI (Scortecci Editora/SP-2010).
Além disso, participa de 18 antologias. É verbete do Dicionário de Autores Baianos da Secretaria de Cultura e Turismo da Bahia (2006) e da Enciclopédia da Literatura Brasileira Contemporânea, Volume XIV, 2009, Rio de Janeiro/RJ. Tem artigos publicados nos jornais: A Tarde, Correio da Bahia, Tribuna da Bahia, Tribuna Evangélica, Primeira Página e a Voz do Cepa, além da Revista Cultural Artpoesia.
É Membro Academia de Cultura da Bahia e Membro Correspondente da Academia de Letras do Brasil/Seccional Suíça.

Contatos: E-mail: carlossouzamkt@hotmail.com

                                  FRAGMENTO DO TEXTO DE CARLOS SOUZA

"A Bíblia registra ainda muitas outras histórias nas quais a inveja foi a provocadora de intrigas, tragédias e traições. Para mencionar alguns exemplos, podemos citar o caso dos irmãos Caim e Abel. Caim era lavrador, trabalhava com a terra plantando trigo. Já Abel, optou por ser pastor de ovelhas e delas tirava o leite e, às vezes, matava uma para se alimentar da carne. O negócio dos dois prosperava e era abençoado por Deus.  Como forma de gratidão, ambos resolveram agradecer ao Criador pelas bênçãos recebidas. Quando Abel desejava oferecer um sacrifício ao Senhor, ele escolhia a ovelha mais bonita e a separava para Deus.  Fazia isso de coração e Deus aceitava e abençoava cada vez mais Abel."





                                                             CHARLENE FRANÇA






 Carioca,formada  em Letras,Português- Literatura ,pela UERJ.Professora de Língua Portuguesa.
Classificada em vários concursos literários e Menção Honrosa por participações em concursos e Antologias.


                

PERNAS CURTAS




Joaquim, senhor culto e distinto, entrou no trem apressadamente sem olhar para trás. Verdade, eu garanto. Sentou-se ao meu lado e de imediato, abriu o jornal sério, concentrado sem me reparar a princípio. Eu, admirado, olhava-o sorridente e inquieto. Já pensaram? Manuel e Joaquim! Joaquim não, Machado! Lembro que foi assim e com riqueza de detalhes, apesar de ter na época, apenas dez anos de idade. Tudo bem, não lembro de todos os detalhes, nem que dia da semana foi aquele, nem horário, mas de resto lembro e lembro bem.

Ele, sisudo e concentrado na leitura, só olhou em minha direção quando eu puxei assunto, meio desconsertado. – O senhor gosta de Camões? Perguntei fitando –o com muita atenção. A viagem seria curta, minha mãe aguardava-me dali a umas três estações para compras. Acabáramos de voltar ao Rio de Janeiro e havia muito a organizar .Eu poderia não voltar a vê-lo, por isso, agarrei a oportunidade do contato como algo único.
- Gosto sim, claro! Ele me respondeu simpático. Garanto que a gagueira não atrapalhou a compressão e o desenlaçar de afinidades nesse contato que, juro, jamais foi esquecido. Acreditem! Os poucos minutos estenderam-se enquanto recitávamos trechos de Os Lusíadas. Ele começou com alguns versos do primeiro canto:
“No mar tanta tormenta, e tanto dano,

Tantas vezes a morte apercebida!

Na terra tanta guerra, tanto engano,

Tanta necessidade avorrecida!

Onde pode acolher-se um fraco humano,

Onde terá segura a curta vida,

Que não se arme, e se indigne o Céu sereno

Contra um bicho da terra tão pequeno?”
                
E eu para mostrar desenvoltura, parti para o oitavo canto com ar de superioridade:
“Este interpreta mais que sutilmente. 
Os textos; este faz e desfaz leis; 

Este causa os perjúrios entre a gente, 

E mil vezes tiranos torna os Reis. 

Até os que só a Deus Onipotente 

Se dedicam, mil vezes ouvireis 

Que corrompe este encantador, e ilude;

Mas não sem cor, contudo, de virtude.”


Ao que, terminando de recitar, recebi um afago na cabeça, seguido de um sorriso tímido e ouvi atento: - Não lembrava destes versos jovenzinho! Fico feliz em ouvi-los. Com cinquenta e sete anos, a memória começa já a nos trair. E Olhando-me nos olhos: - permaneça assim e ainda ouvirei falar de você.
Ao ouvi essas palavras e o apito do trem anunciando a próxima parada (na estação em que eu deveria ficar) levantei como se tivessem passado muitas horas... sentia como se aquele senhor fosse meu amigo e confidente ha muito e tenho certeza da reciprocidade disso tudo. Tudo rápida e suavemente, como água fresca bebida em dia de muito calor. Só desci com medo de que minha mãe ralhasse. Por mim, seguiria a viagem admirado e feliz.
Acreditem! Anotei a data daquele encontro na minha agenda escolar e desde então todos souberam da sorte que tive em conhecer Joaquim! ( Ao menos um pouco, ao menos de tudo o que eu lembrava. Machado, autor, ilustre, insubstituível.  Não mais o vi, como já supunha, até pelo fato de ter passado a residir em Laranjeiras e depois em São Paulo com a família. Conto com muita propriedade. Esse momento, a despeito da idade que tenha, jamais se extinguirá da minha memória!
“- Mentira Bandeira! Esse encontro jamais ocorreu, você sabe!”  Disse-me alguém da família certa vez, somente para invalidar minha credibilidade junto a vocês, meus amigos. Mentira? Tudo bem! Vá lá! Porém sem ludibriar ninguém. Pecado? Nunca! Tudo aquilo criado por mim, me pertence e aconteceu. Como esses fatos, que são meus e agora seus também. Voces  agora também são conhecedores da minha história. Criada, desejada, mentida, instituída, inusitada. A mentira tem pernas curtas, e as invenções chegam onde quisermos.
Como na criação não há mentira, não há dolo, teria sido exatamente assim. E foi. Foi assim como eu criei. Acreditem em mim. Eu era uma criança e criança não mente, confessa o que imagina. Isso me concede o direito de, pela lógica infantil, reafirmar tudo o que contei .E o que é afirmado muitas vezes como verdade, torna-se verdade. Mentira? Classificação incabível. Prefiro: dar vida àquilo que se deseja por intermédio da palavra. Criança não mente, inventa.

Charlene França.



MENINA CHARLENE,É COM  MUITA ALEGRIA QUE A RECEBEMOS NESTE ESPAÇO E NA NOSSA SELETA.

                                                           CLÁUDIO HERMÍNIO






 Cláudio de Almeida Hermínio é mineiro de Belo Horizonte, graduado em Letras pelo Centro Universitário de Belo Horizonte (UNI-BH). Teve alguns de seus poemas e crônicas premiados em vários concursos literários. Poeta e professor, desenvolveu o gosto pela literatura ao ler o livro “ Poesias de Álvaro de Campos”, de Fernando Pessoa.

                                   Fragmento do texto de Claudio Herminio

Vi o mundo com suas mazelas.
Todas as mazelas do mundo
emparelhadas uma a uma...




JOVENS E BONS POETAS COMO VOCÊ,CLÁUDIO,AQUI ENCONTRAM ESPAÇO E ATENÇÃO.
BEM VINDO Á NOSSA SELETA!




                                                                             DJANIRA (CHEIA DE) LUZ




Carioca, 48 anos, filha de baiano, a mãe é de Teresópolis e casada com mineiro. Considera-se uma mistura brasileira. Tem um pé na serra do Rio e a alma na Bahia. O que contribui para diversidade de histórias para contar!  A alegria, o otimismo, mesclados com o sutil humor, são marcas registradas em seus textos. É mãe de um casal de adolescentes e intitula-se Operária das Letras por ainda estar aprendendo a expressar suas ideias.  Sobrevivente de sequestro e da tragédia que atingiu a Região Serrana no verão de 2011, a autora tem a força de uma guerreira e usa como lema a frase de Nietzsche          Aquilo que não me mata, só me fortalece”. O mais sobre a Djanira Luz, o tempo dirá!





DJANIRA,SEU TALENTO ENOBRECE NOSSO ESPAÇO!


                                                               ELENILSON NASCIMENTO





Elenilson Nascimento é poeta, ex-professor e como se não bastante, ficcionista de mão cheia. Graduado em Letras e Jornalismo, pós-graduado em Metodologia do Ensino Superior. Já participou de várias antologias pelo país, ficou em 1º Lugar no I Concurso de Literatura Virtual (Litteris), classificado no II Prêmio Literário Livraria Asabeça 2003 e Menção Honrosa no IV Concurso Internacional de Poesias em Cuba. Em 2001, teve seu nome incluso no Dicionário Biobibliografico dos Escritores Brasileiros, mesmo sem ter publicado um único livro homônimo. É autor de “Palavras Faladas Fadadas Palavras” (poesias), “Diálogos Inesperados Sobre Dificuldades Domadas” (contos) e “Clandestinos” (romance). Em 2006 organizou dois livros: “Contos Perversos” e “Poemas Dispersos” para a “Coleção Literatura Clandestina” (CBJE) e experimentou dessa dor de fazer o novo diante de uma vanguarda feita de elite e de passado e acabou se sentindo como um arrombador de uma porta decrepta, senil e velhaca. “Sinto que muitas vezes cortam-me as tripas, metralham todo o meu corpo, estraçalham meu coração, podam meus desejos, toldam meus sentimentos e tiram até o meu direito de pensar. Mas, só a poesia tem o poder hipnotizante de acalmar a alma, coisa que nenhum crítico “acadêmico” aplicadíssimo poderia explicar. Eu entendo tudo isso. Nesse meio, cada um está tentando ser mais “in” do que o outro. É muito bom não termos só a velha guarda, sempre devemos descobrir as cabeças novas e  promissoras.



                                                         UM TEXTO  DO IRREVERENTE  POETA ELENILSON

Sempre penso a respeito da hipocrisia quando, nas diversas instituições religiosas criadas sem pé e sem cabeça somente para confundir a fé do povo, alguns se acham acima de tudo e todos. No próprio “Evangelho de Lucas” (se é que eles abrem para ler alguma coisa), quando Jesus, o Cristo, e não o Luz, ressuscita ele diz aos seus seguidores que tudo que foi falado, desde as Leis de Moisés e através de todos os profetas é a mesma coisa. Que tudo aquilo são ensinamentos para libertar o povo da opressão. E o que ainda estamos vendo nos dias de hoje?
Não tolero o que vem acontecendo no Brasil e no mundo. Refiro-me agora ao que vejo com relação a esse comportamento social. Aos espíritos porcos que adoram julgar os outros como se eles estivessem ofendendo a sua própria moral e conduta. Dentro das próprias igrejas (evangélica e/ou católicas, pouco importa), aqueles pregadores de asneiras que tripudiam da carência e desespero dos outros formam em suas igrejas uma cadeia de pensamentos tolos, proliferando o que de pior temos nos seres humanos: o preconceito. Resultado do dinheiro fácil (como as prostitutas), divisão dos dízimos  brigas internas, escândalos sexuais, pronto, ponto de continuação e basta.

Há pessoas que tendem a adequar sua crença a sua vida e ainda criticar quem, por um acaso, ousar em ser diferente. E os religiosos fervorosos são os primeiros! Ontem, 21/12, o papa Bento Ratozinger XVI, mais uma vez, demostrou o quanto é um beócio. A sua novamente rejeição ao casamento gay tomou novos patamares nesta sexta. Ratozinger “denunciou” o que, para ele, é como pessoas que manipulam o gênero dado por Deus para adaptar suas opções e gostos sexuais, destruindo a "essência do ser humano" no processo. O que ele chama de “essência do ser humano”? Casar, procriar, ter filhos e morrer? Me poupe!
Essa “véia broca” que discrimina as pessoas deveria levantar o seu rabo gordo e murcho do trono de ouro e se preocupar com a fome no mundo, a violência, a hipocrisia, os casos de pedofilia dentro da sua casa, a manipulação de ideias e etc. Mas para ele está muito bom, tem até um sanitário cravado de diamantes para não fazer bosta nenhuma. Um líder religioso que nem se dá ao trabalho de tolerar o outro. Tolerar não é aceitar, mas comungar, acalentar, perdoar! Se bem que os gays não precisam de perdão algum. O que eles estão fazendo de errado?

 Ratozinger fez os seus parcos comentários em seu discurso anual de Natal para os agentes administrativos do Vaticano, uma das falas mais importantes e esperadas do ano, que ele dedicou neste ano à promoção dos valores familiares. Valores familiares? Isso é uma falta de consciência e fé, por que Jesus só pregou a fé e o amor ao outro, mostrou a verdadeira fé, não criou religião, não minimizou ninguém, não jogou pedras em ninguém e nem disse que ninguém estava totalmente errado ou completamente certo. Jesus, um dos caras mais antenados que já passou por essa bagaça, nunca apontou o dedo pra ninguém!
Durante o discurso, Ratozinger citou o rabino chefe da França ao dizer que a campanha para conceder direitos de casamentos aos homos era "um ataque" à família tradicional composta de pai, mãe e filhos. Perceberam o que ele chama de família tradicional? Os cães também poderiam ser considerados famílias tradicionais!   
O Vaticano também já havia condenado "uso sem autorização e manipulador" da imagem do papa, na propaganda da Banetton.

Ratozinger ainda incluiu denúncias ao casamento entre pessoas do mesmo sexo em sua MENSAGEM DE PAZ, quando disse que o casamento gay, assim como o aborto e a eutanásia, era uma ameaça à paz mundial. Só se for a paz da cebeça branca dele! Precisamos ter fé e mais amor, mas não basta, como pregam as religiões, sair errando conscientemente e depois só pedir perdão e ser salvo, se salvar é uma questão de fé e está relacionado com as nossas ações em beneficio dos outros aqui mesmo na Terra. O que mais Jesus fez nos seus 33 anos? Falsar de amor ao próximo! E parece que Rato não lembra disso!
Ratozinger disse ainda que a teoria dos gêneros, que "é apresentada como uma nova filosofia de sexualidade", é uma "falácia". Segundo ele, contém erros profundos ao negar que o homem nasce homem ou mulher, manipula a natureza e compromete a dignidade da família e dos homens. Eu, autor clandestino, não concordo com essa mania de quererem adaptar qualquer crença à própria vida de quem quer que seja. Fico perplexo em ver as pessoas pensando que Deus não tem inteligência. As pessoas são demasiadamente maldosas, egoístas, maledicentes e hipócritas. Não tratam seus semelhantes como a ti mesmo, nem sabem o que é isso. Jesus, nos tempos globalizados de hoje, com certeza, iria abrir um perfil no Facebook e/ou Twitter para flar de amor e não para condenar aqueles que encontraram a sua maneira própria de amar

As igrejas estão super cheias de grupos que tentam evangelizar, castrar, podar, tripudiar, como as pastorais existentes em diversas dioceses e igrejas evangélicas. O tema já havia gerado polêmica no início do ano, quando Ratozinger afirmou que o casamento gay era "ameaça ao futuro da humanidade". Na ocasião, ele havia afirmado que "políticas que sabotam a família ameaçam a dignidade e o futuro da própria humanidade".
Grupos não diferentes existem também nas igrejas evangélicas e em todas as partes. Grupos segregados deveriam ser acolhidos e não tratados como escoria por religiosos. Contudo, os religiosos brigam por posição social, maior coordenação e se envaidecem com tais cargos em nome de Jesus. Mas será que Jesus gosta mesmo do trabalho dessas pessoas?  Duvido muito! Um bando de demagogos e oportunistas que pregam o que não sabem. Basta conferir esses programas evangélicos nas madrugadas!
Ratozinger (*esse mesmo que já fez parte de tropetas nazista ) ao invés de incitar umaInquisição Homofóbica deveria rever todos os horrores patrocinados por sua Igreja e condenar a violência, guerras e miséria em todo o mundo. Seria mais louvável. Ou então, leiloar uma parte da enorme riqueza do Vaticano e amenizar a fome do mundo. Por isso, espero que vocês leitores inteligente desse blog entendam o meu ponto de vista, pode não ser o seu, mas é assim que penso.

ELENIL.SON NASCIMENTO,ANJO E DEMÔNIO,REBELDE COM MUITAS CAUSAS,SEJA BEM VINDO!


                                                                      ELIANE SILVESTRE




Recorrer ao poeta mineiro para falar da escrita de Eliane Silvestre é bastante expressivo, pois a impressão é que os versos deDrummond nos são presentificados no lavrar das mãos da escritora carioca que adotou Brasília como sua terra natal. Mas, talvez, se ela tivesse adotado Salvador, estivesse mais próxima dos orixás e de um certo escritor desaforado que a tem como exemplo de dignidade.
Se na publicação de seu segundo livro “Aqui Rio” (1973), Drummond, em pequena nota no“Caderno B” do Jornal do Brasil, comenta que “o Rio, se fosse gente, tinha obrigação de sorrir, agradecido”, eu, na minha ousadia de todos os dias, uso (sem permissão) as palavras do poeta maior para falar de Eliane.
Formada em Artes Cênicas pela UNB, funcionária pública (*Drummond também o era), contadora, atriz (*com várias peças no teatro e também uma participação do vídeo do grupo Scraxo), poeta, escrito
ra, dançarina, ilustradora, blogueira, vários prêmios recebidos, várias matérias publicadas em jornais e revistas, produziu inúmeras exposições (*até exposições internacionais como “Miró”, “Picasso” e “Edward Munch”), vários outros eventos artísticos (shows de grandes nomes da MPB, como Ney Mato Grosso, Zizi Possi e outros), mulher independente, pós-moderna, amiga, amante, companheira, atenciosa, mas que até hoje (*não sei como conseguiu) não publicou nenhum livro homônimo.
Eliane Silvestre é uma desbravadora da “intrincada teia de emoções” em uma sociedade machista e preconceituosa, e deveria estar “totalmente ensandecida” quando se rendeu à tarefa de escrever o polêmico poema “Amor de Pica”  que muitos, por preconceito ou burrice, não entenderam absolutamente nada na ironia e na galhardia das letras da menina.
Silvestre escreve sobre a coisa mais injusta sobre a vida que é a maneira como ela termina. Eu acho, na minha humilde opinião, que o verdadeiro ciclo da vida que Silvestre sempre escreve e/ou desenha está todo de trás pra frente: nós deveríamos morrer primeiro, nos livrar logo disso!
Muitos dos seus poemas parecem com o maravilhoso filme “O Curioso Caso de Benjamin Button”, estrelado por Brad Pitt e Cate Blanchett, pois parecem gritar que deveríamos nascer num asilo, até sermos chutados pra fora de lá por estarmos muito novos. Então você trabalha 40 anos até ficar novo o bastante pra poder aproveitar sua aposentadoria. Aí você curte tudo, bebe bastante álcool, toma todas
 as drogas, trepa com todo mundo, faz festas e se prepara para a faculdade. Você vai para colégio, tem várias namoradas, vira criança, não tem nenhuma responsabilidade, se torna um bebezinho de colo, volta pro pro útero da mãe, passa seus últimos nove meses de vida flutuando. E termina tudo com um ótimo orgasmo! Não seria perfeito? Pois os poemas da Eliane Silvestre parecem assim! Agora, conheçam um pouco mais dessa grande mulher. 



INSPIRAÇÃO
Um alguém sussurrando “Te amo”,
Uma música no piano,
Uma rede, uma boneca de pano,
Uma chuva com tilintar na janela,
Um luxo de casinha na favela,
Um chinelo no pé cansado,
Um colo do ser amado,
Um bocejo, um espreguiçar,
Um cafuné, um acariciar –
Tudo isso inspira a ação...
Um formigamento na mão...
E assim inspirada...
Uma caneta ou um lápis, um papel
E depois da flor plantada,
Alguns beija-flores sugando o mel.


ELIANE SILVESTRE,ESCRITORA E POETA EM TOM MAIOR,OBRIGADA POR ESTAR ENTRE NÓS!



NOSSOS AUTORES CONTINUAM NAS PRÓXIMAS PÁGINAS.
CONFIRAM!

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